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Crítica: "Karate Kid" (Marcos Vinícius)


Apesar de ser um Remake, em alguns momentos o filme cria sua própria identidade.







E lá vamos nós para mais outro remake, mais uma atualização, se é que podemos dizer assim. "Karate Kid", pode ser encarado como uma atualização do filme original, buscando, além de seu público natural (os fãs do longa de 84), os adolescentes desta geração.

O filme, consegue cumprir bem seu papel de remake, fazendo homenagens a cenas que ficaram marcadas no filme original. Mas não se engane, o roteiro, e até mesmo os atores escolhidos, parecem estar estratégicamente colocados neste longa, para que seja gerado uma espécie de indepedência do filme original, com todos os personagens, ou pelo menos os mocinhos tendo identidades próprias, e não apenas tentando ser uma cópia do original.

Dre Parker(Jaden Smith), é um garoto, que se vê obrigado a mudar de país junto de sua mãe. Eles se mudam para Pequim, onde Dre rapidamente percebe que não será fácil se adaptar, quando ele fica afim da garota que justamente o valentão do colégio tem uma espécie de espírito extremamente protetor e ciumento. Em um certo momento, Dre resolve fazer uma espécie de brincadeira com esse tal valentão, que se vinga lhe dando alguns socos, e no meio dessa surra aparece Sr. Han(Jackie Chan), que até então era o zelador do prédio onde Dre e sua mãe moram.

O filme acerta em trazer o personagem principal alguns anos mais novo, sendo uma criança, o que faz com que as comparações com Daniel Larusso sejam talvez desnecessárias. Jackie Chan, não tenta de forma alguma imitar Sr. Miyagi, fazendo assim um personagem crie um arco dramático independente do filme original.

Mas é lógico, nem tudo é perfeito. O filme quando chega em seu ponto crucial, que é o torneio, tem seu momento de queda, quando se substitui a luta, e se colocam piruetas, saltos exagerados e movimentos nem tão convincentes assim. Como por exemplo a troca do golpe final; o "Chute da Garça", por um movimento que apesar de ser um pouco parecido, tem com fim um golpe estranho e completamente artificial.

Não podemos de deixar de citar a arte marcial tratada no filme; o Kung Fu, que apesar de ser uma mudança que causou polêmica, é facilmente assimilada no decorrer do longa, que apesar de 140 minutos, passa rapidamente, garantindo vários momentos divertidos.

A trilha sonora do filme, que se encaixa perfeitamente no longa trazendo músicas orientais e músicas de famosos artistas americanos. Outro ponto forte também, é a fotografia do filme, algo mais vivo e mais alegre.

O diretor; Harold Zwart, faz um bom trabalho comandando este filme, explorando e muito bem os cartões postais da china, mostrando a beleza do país, além de usar bem a câmera nas cenas de luta, que contém alguns exageros, mas nada que estrague o longa.


Finalizando, este remake, cria uma espécie de identidade própria, apesar de se tratar de uma refilmagem. Faz homenagens ao filme original, Mas também cria novos personagens com novas personalidades, o que com certeza agradará os fãs da série original, como também este novo público.



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3 comentários:

  1. Sinceramente vi o filme, e confesso que não esperava tanto.
    Me surpreendi.

    Muito bom o filme

    Recomendadíssimo

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  2. Posso dizer que concordo com a sua avaliação do remake de Karatê kid, só gostaria de frisar que é impossivel desenhar um filme de luta sem cenas de exagero.O público está acostumado a esperar que ocorra duelos sobrenaturais, com chutes e golpes que, no minimo, eles nem sabem nomear.É da natureza humana buscar o improvavel,e neste caso,seria ousadia dos produtores buscar a simplicidade de lutas humanas.Acho que o ponto fundamental então seria o elo que é criado entre os personagens,pois achei que foi muito bem desenvolvido e reforçou a simpatia dos telespectadores em relação aos mesmos.

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  3. o filme é uma porcaria vc é um brincalhão falar q essa merda é 8 a não ser que a nota seja até 100

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