O filme consegue cumprir o prometido, mas é ruim mesmo assim.
Em filmes de terror, com mortes e coisas assim, existe apenas um ditado que condiz com tudo, "Não há nada tão ruim que não possa piorar". Aplicando essa frase ao filme "Piranha 3D", o diretor Alexandre Aja faz com que tudo que seja usado por um determinado personagem para se salvar seja em vão, garantindo assim a diversão superficial do filme.
A não história do filme, começa quando um terremoto abre uma fenda no fundo do Lago Victoria, o que faz com que pesquisadores descubram um lago subterrâneo que abrigou um cardume de Pygocentrus nattereri, ou a Piranha Original. Esse acontecimento coloca em perigo os turistas da cidade que estão curtindo o Spring Break às margens do Lago.
O filme se divide em dois planos, um para que mostrar mulheres dançando, mostrando os peitos e os homens gritando pedindo mais. O outro é para que o filme não seja apenas festa e depois morte, mas para que seja desenvolvido algum diálogo, por mais desnecessários e superficiais que sejam.
O filme alterna entre os planos, coloca os peixes "inofensivos" para trabalhar .... é lógico não podemos esquece do balé nú de Kelly Brook e Riley Steele, momento onde o filme por alguns segundos se interrompe.
O longa ainda nos permite entender as críticas de James Cameron ao 3D usado na produção, onde a tecnologia é usada para dar sustos nos espectadores, jogando objetos como um "pênis" para fora da tela.
São quase 90 minutos de pura superficialidade, de exploitation, e algumas cenas que são simplesmente fúteis, ou por que não dizer ridículas. Atuações não são vistas neste longa, e o que se pode constatar durante o filme é que apesar de tudo, ao final da projeção o dever mesmo que mal feito, foi cumprido, com mortes, mulheres festas e muito sangue.
Escrito Por: Marcos Carvalho Jr.
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