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Crítica "Tropa de Elite 2".


José Padilha, com mais um belo filme, conseguiu... nos deixar triste com um filme que mostra a infeliz realidade deste país.







Este sequência, volta basicamente com a mesma proposta do primeiro, mostrando as falhas e as corrupções de um sistema público. E neste ano de eleição, o filme mostra como a polícia mostrada no primeiro longa, é diretamente afetada pela vontade corrupta de pessoas que pedem seu voto se orgulhando de ser "ficha limpa".

"Apesar das possíveis conhecidências, este filme é uma obra de ficção", uma rápida introdução, e você já está imerso em mais uma empreitada do capitão, agora coronel Nascimento. E como o próprio subtítulo anuncia, o inimigo agora é outro.

Esta sequência, surge como uma resposta, inteligente, e dura para "alguns" que fizeram pesadas críticas ao primeiro filme. Mostrando o quão o sistema de segurança pública, a política em si, influencia diretamente todos os problemas de segurança que vimos neste país, onde os políticos de forma indireta, acaba treinando a polícia para trazer o caos à população.

Tivemos novamente, Wagner Moura, interpretando de forma impecável o Coronel Nascimento, que além de problemas com todo o "sistema", ainda terá que lhe dar com problemas familiares. André Ramiro, consegue, humanizar seu personagem, e transmitir a tensão para público, assim com Wagner Moura. Mas para inserir a canastrice ao filme temos, Seu Jorge e Milhen Cortaz, que interpretam o bandido Beirada e o policial Fábio, respectivamente, que são responsáveis por quase todas as frase de efeitos, tendo como diálogos próprios tais frases, e muitos palavrões.

O longa consegue, superar com folga seu antecessor, transmitindo uma tensão incrível, coração batendo acelerado, enquanto há muita correria e tiros contra uma corrupção que como disse o próprio Coronel Nascimento: "Ainda vai demorar muito tempo para isso mudar."

José Padilha, conseguiu, teve um bom roteiro, uma boa história, bons atores, e não fez um filme diferente do material que tinha.









Escrito por: Marcos Carvalho Jr.
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2 comentários:

  1. Enganaram-se aqueles quem pensaram que Capitão Nascimento fosse se tornar o Braddock, o Rambo brasileiro, muito pelo contrário o diretor dribla essa caricatura e faz com que ele torne-se a personificação idealista da atitude consciente, descontrolada e emotiva que cada cidadão brasileiro deveria ter e sabe que não pode ter.... LEIA A RESENHA COMPLETA - http://poesiafotocritica.blogspot.com

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  2. ah pela critica o filme deve ser muito bom , estou anciosa para assistir

    http://blogdakarinadelima.blogspot.com

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