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Crítica "Tron - O Legado".


O segundo filme de Tron, ao contrário de seu antecessor de 1982 não conseguiu fazer "diferença" no mundo do cinema, não que o longa seja ruim, mas não inova como o primeiro.



Com longos 28 anos passados desde o primeiro filme, uma "atualização no software" serviu de pretexto para um segundo filme. O primeiro filme embora até alguns meses atrás estivesse esquecido pelo grande público, foi um marco, empregando computação gráfica de forma macissa.

O longa começa alguns anos após os acontecimentos do primeiro filme, com Kevin Flynn (Jeff Birdges) narrando suas aventuras para seu pequeno filho, logo após ele é dado como desaparecido e novamente mais algum tempo passa, e nos deparamos com Sam Flynn (Garret Hedlund) agora adulto, e que ocupa seus dias em atrapalhar a empresa herdada, a famosa Encom. Após receber um sinal de que seu pai esta vivo, Sam vai até o nostalgico fliperama e lá é transportado até onde o velho Kevin Flynn está morando, protegendo e sendo protegido pela bela Quorra (Olivia Wilde),

Uma atualização visual era necessária na chamada "grade", o novo filme ganhou novas texturas, visual arrendodado, transparências, neon, a troca do cinza pelo preto, atualizações em veículos, roupas, enfim um visual mais clean, digno de uma atualizações em sistemas operacionais.

Clu, o vilão do filme é talvez a única inovação do filme, que é na verdade um personagem criado por computação gráfica que usa o rosto de Jeff Bridges na antiga produção em 1982, o que pegou muitos desavisados de surpresa até o momento onde é mostrado a criação de Clu. Mas nem mesmo este truque possa ser chamado de inovador, já que "O Curioso Caso de Benjamin Button" usou tal artifício.

Mas um visual impecável, e uma trilha sonora excelente que é assinada pela dupla de DJ's Daft Punk, não salva o filme de problemas técnicos, como um roteiro fraco, uma dramatização engessada, e personagens canastrões, como o próprio protagonista. Personagem sem aproximação do público, sem um desenvolvimento, diálogos dispensáveis ou simplesmente truncados, além de situações que deixam dúvidas no ar.

O 3-D, não corresponde as expectativas que foram criadas com trailers, que mostravam discos, pixels e objetos que possivelmente poderiam ser projetadas para fora da tela. A tecnologia é usada apenas para dar a sensação de profundidade, que é muito bem usada no longa, com câmeras posicionadas em locais estratégicos, embaixo da água, e mostrando uma fumaça que cria um efeito muito interassante durante a projeção.

Ao final do longa, fica no ar a possibilidade de mais filmes virem, graças a perguntas que durante o filme foram mal respondidas, ou simplesmente não foram. O filme não consegue ser inovador como seu antecessor, nem chega a ser o filme do ano como era pessoalmente minha expectativa, mas mesmo assim é um boa diversão para a "Geração Atari".

















Escrito por: Marcos Carvalho Jr.
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