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Crítica - Velozes e Furiosos 5


"A imprensa brasileira se preocupou com o fato de 'Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio' (Fast Five) mostrar nosso país como um lugar corrupto, pobre e sujo (O que é verdade!)"

Embora incomode a imagem de que cariocas andem por aí armados, prontos para um tiroteio, a cena concentra tudo o que se pode esperar de produções do gênero: diálogos simples, tensão permanente, violência explícita e um piloto automático dos protagonistas que agem de forma esperada.

Mas o filme não desagradou não, afinal o seu publico alvo eram os jovens fissurados em filmes de ação e carrões velozes, e suas pretenções deram certas pois só nos EUA o longa arrecadou 83,6 milhões de dólares em sua estréia.

O Rio de Janeiro apenas serviu como pano de fundo para o novo longa já que os roteiros anteriores demonstram tudo que já vimos, que se passe nos EUA, Tóquio ou no Rio: um vilão corrupto, uma justiça falha, um mocinho contra a lei com grande coração, e todos os outros clichês possíveis "Até que o The Rock deu um adicional bacana ao filme"
Pensando dessa maneira, ambientar a história no Rio não denigre a imagem do nosso país, não mais que as tristes notícias que nós mesmos enviamos ao exterior em nossos telejornais.

Desde que Brian e Mia Toretto tiraram Dom da cadeia, eles vivem atravessando muitas fronteiras para enganar as autoridades. Agora, encurralados no Rio de Janeiro, eles precisam fazer um último trabalho para ganhar sua liberdade. Enquanto montam uma equipe de elite de pilotos de corrida, estes aliados improváveis sabem que a única possibilidade de se saírem bem será confrontar o empresário corrupto Reis que quer vê-los mortos. Mas ele não é o único que está atrás deles.

Animado, cheio de ação, varias girias e com um gingado brasileiro, "Velozes e Furiosos 5" cumpre com louvor o papel que é destinado.

Porem algo já me chamou a atenção neste Fast Five pois pelo que anda caminhando a franquia já demonstra seu interesse em se transformar em "filmes de ação com assaltos destinados", e não apenas se focar em corridas de carro.

Entre corridas de carro, fugas e lutas, sequências muito bem dirigidas pelo seguro Justin Lin, o filme tem um roteiro que consegue amarrar as cenas, e prende a atenção do espectador até seu explosivo, e como não poderia deixar de lado um final bem clichê.

Não saia da sala de cinema antes do término dos créditos: uma cena extra mostra qual caminho o sexto filme deve tomar, e que será mais clichê que alguns de seus antecessores, E sobre as frases não se preocupe o longa é apenas um filme de ficção e por mais desequilibrado que os brasileiros sejam não vamos fazer loucuras e nem arrasta um cofre pela cidade naum...

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