Crítica:"Velozes e Furiosos 5:Operação Rio" (Marcos)

Cenas contraditórias, toscas ou simplesmente sem explicação, fazem o filme perder sua origem,a marca registrada da franquia, e nos proporcionar um pseudo-racha ao som de "Vai Popozuda".


Antes de comentar o filme vamos estabelecer alguns pontos; o filme não tem mais foco no Tunning de carro, e corridas ilegais alucinates, mas passa a ser um "11 Homens e um Segredo" com carros um pouco mais potentes. O quinto filme, infelizmente não é o final da série, pelo menos não é essa a vontade dos produtores. e Por último, o terceiro filme da série, "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio" é o fechamento da série, embora não tenha sido divulgado a cronologia dos filmes em relação a história da série, basta ver todos os filmes e avaliarmos alguns pontos.

Você já parou para pensar porquê gosta da série "Velozese Furiosos"? O porque de terem visto o primeiro filme e logo depois querer ver o segundo? Provavelmente as corridas Underground, com carros bonitos de fábrica, porém totalmente personalizados, um sonho para muitos apaixonados por carros.

O quinto filme da série não se trata mais disso, mas sim de um filme de assalto. Não que isso seja ruim, mas este quinto filme é o cúmulo, são uma série de cenas dispensáveis. Como todos sabem o longa se "passa" em solo brasileiro, mais precisamente em Porto Rico, digo, Rio de Janeiro.

O filme começa exatamente onde o quarto parou, cheio de pontas soltas desde o começo, eles vem parar, sem motivo nenhum aparente, em uma cidade onde só existe um policial honesto, um homem corrupto esconde US$ 100 milhões dentro da polícia, polícia aliás que tem uma garagem repleta de carros como Camaros e outros carros needforspeepianos, e onde os homens se mostram interessados por uma mulher com um corpo sem as medidas típicas brasileiras com um biquíne que mais parece uma fralda, (neste último ponto não estou espressando minha opinião sobre tipos de mulheres interessantes, mas nossa fama lá fora não é exatamente essa). Nesta mesma cidade, eles tem a oportunidade de fazer um último trabalho, que poderiam aponsentar, garantindo um boa vida, trabalho que seria roubar o maior criminoso da cidade vivido por (Joaquim de Almeida). Mas os problemas aumentam quando o agente Luke Hobbs (The Rock) chega para capturá-los .

Não só pelo roteiro que em algumas horas beira o cômico de tão ridículo, o filme não tem qualquer apego com a física; quando temos sequências indiscritivéis no começo e no final do filme Ou simplesmente não respeitam a inteligência do espectador quando coloca a falida e foragida equipe de Toretto e O'Connor vividos por (Vin Diesel) e ( Paul Walker) respectivamente, equipe que quando é reunida recebe pelos protagonistas dos filmes suas características e qual será sua finalidade na aventura, surgindo com equipamentos dignos de ponta e informações privilegiadas, ou o próprio personagem de Vin Diesel apanhando com golpes de barras de ferros pés-de-cabra, ou dirigindo carros que uma hora estão perfurados de balas ou com para-brisas rachados, e após um corte voltam com um carro intacto (quem perceber este erro no longa, comente abaixo).

Cenas como a de Dominic Toretto, soltando um "This is Brazil" abrindo os braços diante de Luke para intimidar uma equipe de federais muitíssimo bem armados, com brasileiros portando apenas revólveres calibre 38 pode fazer muitos querer saírem do cinema.

Mas não se enganem como um filme de ação descerebrada o longa é um ótimo prato, com cenas rápidas, tiroteios alucinantes, mas para por aí, e como eu disse anteriormente infelizmente este não será o último.

Escrito por: Marcos Carvalho Jr.